" O JUMENTO QUE PENSOU QUE ERA REI!"

Trouxeram a “jumenta” e o “jumentinho”, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! Mateus 21: 7-9
Acredita-se que o ancestral do jumento (ou asno) originou-se na África. Foi domesticado nos primeiros tempos da civilização egípcia. Hoje existe em todo o mundo, exceto nas regiões muito frias. O jumento é fácil de ser alimentado. Qualquer vegetação serve, mesmo plantas espinhentas como os cactos. É capaz de ficar sem beber água por muito tempo, podendo perder até um quarto do seu peso por desidratação. Tem uma incrível resistência à fadiga. Por essas razões é a besta de carga mais utilizada nas regiões subdesenvolvidas. Além disso, é barato e fácil de criar. Seu leite, mais rico em lactose que qualquer outro, à exceção do leite humano, é usado às vezes na alimentação infantil. 
"Jumento" foi o animal utilizado por Jesus quando de sua entrada em Jerusalém.
Tenho ouvido várias analogias sobre esse evento. Jesus, sentado em cima de um “jumentinho”, as implicações acerca de sua humildade em optar por esse animal como o “transporte real do Messias de Israel”, etc. Entretanto; outros reis antes dele usaram esse meio de transporte para suas deslocações. Davi por exemplo, tinha uma mula, que pertence a  mesma “família equina”. Então desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e os quereteus, e os peleteus, e fizeram montar a Salomão na “ mula do rei Davi”, e o levaram a Giom. I Reis 1:38.
Se formos fazer um  estudo sobe a “influência equina” no contexto bíblico, ficaremos impressionados com a “intervenção dos quadrupedes!” Um deles até falou! E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. (…)E a “ jumenta disse”  a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.   Números 22.27 e 30.
Desafio-o a colocar-se no lugar do jumento. 
Sim!!!
Veja-se, como uma mula, lógicamente. Pare e se veja: recebido num determinado caminho com uma alimentação que faz parte de sua cadeia alimentar. "Palmas deliciosas e suculentas" ."Ramos tenrinhos e fresquinhos"; recem preparados como uma iguaria preciosa que dadivosamente são lançados no caminho em que você está passando e uma populaça gritando. Com certeza, em sua "leitura equina",pois, em estar no lugar do burro, é assim mesmo que se lê, você diria: "que recepção! "Calorosa"  e acompanhada de uma vasta alimentação sem "calorias"! É coisa de rei mesmo!
Sem querer, em absoluto, desrespeitar o evento descrito no Evangelho de Mateus, quero centrar-me é mesmo no jumento!
Sim!
"O jumento sentiu-se rei!"...
Uma multidão que cortava ramos e pedaços de árvores e lançava no caminho por onde o bichinho passava e com veemência gritava: …é o rei! ...é o rei! ...é o rei! Com certeza!...:  O animal concluiu que estava sendo aclamado o rei da espécie! Visto que; ...logo de entrada, na entrada de Jerusalém, servem-lhe  com extrema fartura, ramos, folhas, árvores e outras iguarias da culinária equina. Ah. Que o animalzinho pensou que quem era o rei era ele; que pensou, pensou!
Agora!
Quando á minha proposta de desafiá-lo a se por no lugar do animalzinho. Por favor. Não fique ofendido; até porque; no dizer do filósofo contemporâneo: “Existem homens que se demorassem mais cinco minutos para nascer, nasceriam de cascos!”

Bonani

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