"QUAL É A TUA CARA?" - ( O Problema do Conflito de Gerações!)



“A maioria dos jovens que se  tornam  delinquentes  sentem ódio dos pais. Sim, tais filhos   odeiam  seus pais! Pode ser que alguém estranhe: Será possível que um filho odeie  os  próprios pais? Sim, é possível, porque ódio e amor são “duas caras” da mesma moeda: por amar é que se odeia.”
Um médico de família inglês, Ronald Gibson, começou uma palestra sobre o conflito de gerações citando quatro frases:
1) “Os nossos jovens gostam do luxo e são mal-educados, não respeitam as autoridades e não têm o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são uns verdadeiros tiranos. Não se levantam quando entra um ancião. Respondem aos pais e são simplesmente maus”.
2) “Já não tenho nenhuma esperança no futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar amanhã o poder. Essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível”.
3) “O nosso mundo chegou ao ponto crítico. Os filhos já não ouvem os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe”.
4) “Esta é uma juventude falhada. Os jovens são ociosos. Não são como os de antigamente. Não serão capazes de manter a nossa cultura.”
Depois de enunciar as quatro frases, o orador ficou a observar como a assistência aprovava cada uma das asserções. Momentos depois revelou a autoria daquelas frases.
A primeira é de Sócrates (470-399 aC), a segunda de Hesíodo (720 aC), a terceira de um sacerdote (2.000 aC), e a quarta estava gravada num vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia, com mais de 4000 anos.
Perante a perplexidade da assistência, concluiu: – “Mães e pais, a coisa  foi sempre assim. Relaxem…”
 “Cara” ou rosto, possui várias definições! Exemplo: Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante. A parte da medalha oposta ao anverso. A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício. No sentido figurado: Aparência, aspeto, expressão, presença.
Ou ainda!… Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador. Dar de rosto com, encontrar, enfrentar. Rosto a rosto, cara a cara. Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com… Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade. No rosto de, na  presença  de…
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la. De rosto, de frente.
Todos nós já passamos  pela fase da adolescência e juventude, e pelas declarações acima citadas, “não é de hoje” que o conflito de gerações acontece, pois, cada um faz a leitura, de acordo com o acúmulo e demandas das experiências da vida!
De um lado, temos a adolescência e a juventude, caracterizadas por  um período de separação e contestação e até com muita dose de naturalidade, pois; a medida que o ser humano progride ele  contesta e inova.  Como já disse alguém: a unanimidade é burra!


De outro lado, temos a vida adulta, que carrega,  já na bagagem da vida, ou..., como se diz: na escola da vida; a experiência da passagem pela “estação” da  adolescência e juventude, e que, “estigmatizada”  e “paradigmatizada” nos valores e soluções do seu tempo juvenil, não consegue entender e nem trazer soluções para o presente, visto que; só pode fazer a “leitura” na ótica da "desconfiança e crítica!"
 Sendo "assim", a situação fica "assim": “ o conflito, real, entre as gerações, produz cegueira para as virtudes do passado e para nossa própria incapacidade no presente!”
A questão se centra  na seguinte proposta: Qual é a “cara”, a face, o rosto  que  ter-se-á realmente delineado, formado e moldado  nos períodos que se seguem à fase adolescente-juvenil?
Será daquela que passa pela “estação” e traz consigo a experiência que contribui para o enriquecimento, valorização, estímulo, determinação de valores nobres e salutares, para serem absorvidas nas gerações posteriores?
Ou...
  Será a eternização da delinquência , que  em  si,  demanda no seu presente e porvir  a prostituição, os assaltos, o menor abandonado, a pobreza, a miséria, os roubos, os furtos, o ódio, a ganância, a inveja, e muitos outros elementos da maledicência dos dias de hoje?
 A resposta a tudo isto não é simples, entretanto; acredito que a solução está em que tudo que é de mau deve dar lugar a tudo que é de bom,pois, são esses os princípios que devem existir  no coração dos seres bons e  pensante!

Para os que já passaram por essa fase, digo: Há que se dar a Cara!
Para os que estão passando, digo: Há de se formar a Cara!
Para todos nós pergunto:  “Que Cara temos  tido?”

Bonani;

Que não tem “Cara” de “Banana”

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